segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A escada do céu

Numa viagem cheia de tensões pessoais Jacó teve uma visão de uma escada que unia terra e céu e no resplendor da mesma, percebeu que anjos subiam e desciam por ela (Gênesis 28). Muitas coisas poderiam ser ditas a respeito dessa escada, mas com certeza, contrasta com os degraus da torre de babel. Construção essa, movida pelo orgulho e altivez humana (Gênesis 11).


Mas nessa oportunidade, meditaremos sobre sete degraus da fé que o Apóstolo Pedro propõe em sua Segunda Carta Universal (2 Pedro 1.5-7).Primeiro degrau: Fé e Obras. E a razão é simples: sem fé é impossível agradar a Deus e,ao mesmo tempo, a fé sem obras é morta. Nossas atitudes devem anunciar Deus. Nossos melhores sermões são os construídos por ações e não por palavras.Segundo degrau: Obras e Conhecimento. Obras (virtude no texto) que não geram reflexão se transformam em virtuosismo moralista e autoglorificante. Desse sentimento nasce o orgulho, o legalismo, o farisaísmo humano, por outro lado obras sem conhecimento são ações que erram o objetivo. Nosso alvo maior deve ser em agradar o Criador.Terceiro degrau: Conhecimento e Domínio Próprio. Conhecimento divorciado de autocontrole normalmente nos mergulha numa forma de saber permissiva e que não encontra para si limites, sempre sendo capaz de dar explicações para toda e qualquer forma de atitude ou comportamento. Assim nasce a licenciosidade, o endeusamento dos prazeres, o egocentrismo.Quarto degrau: Autocontrole e Perseverança. Domínio Próprio sem perseverança pode se transformar em virtuosismo passivo, incapaz do risco, completamente inoperante. Precisamos de um alvo espiritual e empreender todas as nossas forças.Quinto degrau: Perseverança e Piedade. Piedade aqui pode ser também vista como generosidade, compassividade e misericórdia. Assim se vê que perseverança que não se faz acompanhar de piedade compassiva pode se tornar em obstinação fria, incapaz de se desviar de um objetivo, passando por cima de tudo a fim de alcançar seus fins. A piedade concede ética ao andar perseverante. Quando subimos este degrau é colocado um sentimento de pureza, de santificação. Não basta andar de qualquer maneira, mas o que nos satisfaz espiritualmente é quando temos a certeza de ser espelho da glória do Todo – Poderoso.Sexto degrau: Piedade e Fraternidade. Piedade sem fraternidade produz messianismo e superioridade espirituais. O piedoso solitário inevitavelmente se torna arrogante. A piedade que não se torna cúmplice com o sentir fraterno olha o outro de cima para baixo. É a visão experimentada a partir da fraternidade que põe o piedoso no nível de seus irmãos e não em superioridade sobre eles. Todo ser humano é imagem e semelhança de Deus e no mínimo merecem ser respeitados.Sétimo degrau: Fraternidade e Amor. Fraternidade é sempre uma maneira humana e irmã de amar. Entretanto, o amor fraterno encontra a sublimidade no plano dos olhos e do horizonte. No amor fraterno, tem-se imanência, contato, carinho, doação de bens e de si mesmo, toque e a possibilidade da comunhão entre os iguais. Subindo estes degraus verás no topo o Senhor Jesus, àquele que morreu na Cruz e ressuscitou ao terceiro dia, convidando a passar a eternidade do seu lado.


SOUDAPROMESSA

domingo, 14 de agosto de 2011

Ao meu Pai


Senhor, nesse dia especial dos pais, terrenos como eu, me lembro de Ti. Silencio-me primeiro e depois ousadamente Te chamo de Pai. Tantos nomes no Teu livro Santo, mas nenhum é tão completo, tão amplo, tão íntimo, tão meigo, como de Pai. Senhor, perdoe a minha ousadia, mas hoje especialmente, Te chamarei como Paulo, o Apóstolo dos gentios, de Papaizinho. É que eu me sinto assim, apesar de tanta gente prá cuidar (mais de cinco bilhões no mundo) me sinto um filhinho especial, adotado pela lei da Tua graça.

Obrigado Pai, por um dia ter enviado Teu Unigênito Jesus. Era eu quem deveria morrer naquela Cruz, mas Tu O deixaste sofrer em meu lugar. A solidão de Cristo daquele dia, hoje é a minha companhia, a Sua dor o meu remédio, as Suas lágrimas de sangue a minha alegria, as Suas feridas o meu carinho, a Sua ressurreição a minha vida... Recebo este presente e o guardo em minha existência. Sinceramente, não consigo compreender tamanho amor, mas eu Te sinto cada vez que Te procuro, na oração, na Tua Palavra, nos meus Irmãos.... Ah Senhor, como é bom estar de bem contigo e sentir Tua Paz, Teu amor, Teu cuidado, Tua misericórdia, Tua esperança.....Obrigado, pelo meu pai de carne, pois trago comigo um pouco do seu jeito, do seu sangue, do seu sobrenome, dos seus genes... Obrigado também, pela minha vida, pela beleza do universo, pelo alimento diário, pelo ar que respiro, pelo corpo que não é meu, mas, um santuário do Teu Espírito Santo... Confesso que sou pequeno, mas Tu és grande; que sou imperfeito, mas Tu és perfeito; que sou incompleto, mas Tu és completo; que sou limitado, mas Tu és ilimitado; que sou finito, mas Tu és infinito; que sou mortal, mas Tu és imortal e Eterno... Senhor, quero me perder em Ti!!!Te peço neste dia, pelos filhos que não podem abraçar seus pais. Adota-os, como fizestes a mim. Por que só assim terão forças para caminhar, para viver, para sonhar...Te peço ainda, que aumente mais a fé, o amor e a esperança do mundo novo, do novo corpo, do novo nome, do novo Éden, do Rio brilhante e transparente da água da vida, da árvore da vida, da nova Jerusalém.... Eu quero ver tudo isto um dia, mas meu maior desejo é de Te conhecer melhor e na glória, poder fazer uma completa declaração de amor.Procurei nas vitrines da vida, um presente para Te dar, mas como não achei, porque tudo é Teu e o presente teria que ser maior que o universo, Te dou novamente, de presente, o meu coração.Apenas, mais um dos Teus muitíssimos filhos. Um pequenino, que aprendeu a se esconder à sombra da Tua Majestade. Em nome de Jesus. Amém.

sábado, 13 de agosto de 2011

Pai


“Honra teu pai e tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o SENHOR, teu Deus, te dá” – Êxodo 20.12
 
Ao homem, o Grande Criador deu-lhe a oportunidade ímpar de ter a semente da vida, à mulher, a bênção de conceber.
Ser pai, ser chamado de “papai”, “paizinho” ou “o melhor pai do mundo” é um privilégio singular. Não importa a idade e quando acontece, surge logo o maduro sentimento de proteger e sustentar. O duro labor das atividades é considerado privilégio. Surgem os sonhos de passear de mãos dadas, de ensinar o caminho da vida, “de vestir a roupa de super-herói”. O grande desejo é de que seus filhos tenham o que não teve. Os tempos passam, as rugas chegam, os cabelos branqueiam e é justamente aí que predomina o amigo, o companheiro e o sábio. Netos e bisnetos são adornos intocáveis do seu sangue e sobrenome. Que alegria um pai participativo, que acaricia, que se preocupa, que quer saber todos os detalhes, que curte cada fase, que conta histórias, que embala os sonhos...
Melhor ainda quando o pai assume o sacerdócio do lar. Que sabe o que quer. Que Deus é algo sério. Que Jesus, Seu sangue e Sua vida lhe são reais. Que não se envergonha de ajoelhar diante de Deus. Que sabe os cânticos sagrados. Que conta as eternas histórias. Que se preocupa para que sua família esteja no altar de Deus. Que vai à Casa do Senhor...
Nunca é tarde ou demais para viver as palavras da Bíblia que diz:“Herança do Senhor são os filhos; o fruto do ventre, seu galardão” – Salmo 127.3; “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” – Provérbios 22.6; “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor” – Efésios 6.4.
Muitos são os nomes santos de Deus que revelam Seu poder e caráter. Criador, Provedor, Libertador, Eterno, Ilimitado e Invencível, são alguns deles. Mas há um, que se aproxima muito da nossa humanidade, o nome Pai. Este nome agasalha em si, o amor, o carinho, a sustentação e a proteção. Foi o nome mais usado por Jesus. Somente no capítulo 14 de João, Jesus mencionou 23 vezes. A oração mais conhecida no mundo chama-se “O Pai Nosso”. Toda paixão de Deus, Seu eterno cuidado, Seu fiel amor e Seu incondicional perdão podem ser visto na parábola do Filho Pródigo. Esta ilustração deixa claro que pai de verdade não abre mão da esperança, jamais fecha as portas para o perdão, vive o recomeço em qualquer situação, e que apesar do desprezo, há sempre uma festa surpresa, por que sabe que triunfará.
Pastor Elias Alves Ferreira
fonte:  soudapromessa

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Os que esperam no Senhor


“Eu espero pelo Senhor mais do que os guardas esperam o amanhecer”. Salmo 130.6
A ansiedade é uma das coisas que mais tortura física, emocional e espiritual. Uma crise profunda de ansiedade pode causar verdadeiros estragos e alterar até mesmo a personalidade. Ainda bem, que em resposta à ansiedade, a Bíblia apresenta a esperança.

A esperança é mais que um anestésico, é o oxigênio da vida. É a crença e saudação do futuro. É descanso para as emoções estressadas. É abrigo para o coração solitário. É força que nos põe novamente em pé. É conselho interior que afirma: desta vez vai dar certo.

Nada mais desanimador que um vigia solitário numa longa noite escura. Foi esta figura de linguagem que o Salmista buscou para um instante de crise interior. Nestes momentos parece que o relógio pára, que as coisas não mudam, estão sempre no mesmo lugar. A sensação é que o mundo esqueceu da nossa existência. Todos estão abrigados e só eu estou numa pior, é a voz do coração.

Mas o poeta fala da espera e da certeza de um novo dia. Do amanhecer. Do sol nascer e reinar sobre a
escuridão. Haverá momento que a realidade será manifesta e a espera não foi em vão. E a exultação de alívio será: Venci, cruzei a linha da chegada, deu certo, valeu, sobrevivi!!!

Quando devemos esperar pelo Senhor? Quando estamos angustiados, perplexos, desesperados, doentes ou
solitários?

Às vezes é difícil esperar. Normalmente se quer agir. Mas há momentos em que não se pode agir, a solução é falar com Deus e esperar. Há silêncio que vale mais que milhares de palavras e ações. E é bom saber que nós podemos dirigir a alguém que nos ouve, mesmo sendo invisível aos olhos materiais. Não falamos ao vazio, quando conversamos com o Pai, em nome de Jesus que morreu e ressuscitou pelos nossos pecados. Da mesma forma não esperamos em vão, mas temos a certeza de que a solução virá, assim como é certo o amanhecer depois da longa noite.

Muitos são os meios divinos de nos ajudar. As pessoas, a natureza, a ciência e seu poder, são canais de
suas bênçãos. Os que esperam no Senhor não serão envergonhados, mas terão suas trevas dissipadas e ganharão novas forças para prosseguir. Se você está numa longa, negra e solitária noite ouça o Salmista e Isaías dizerem:

“Espere Israel no Senhor, pois no Senhor há misericórdia, nele, copiosa redenção”. Salmo 130.7

“Mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” - Isaías 4.31.
 
“Eu espero pelo Senhor mais do que os guardas esperam o amanhecer”. Salmo 130.6
A ansiedade é uma das coisas que mais tortura física, emocional e espiritual. Uma crise profunda de ansiedade pode causar verdadeiros estragos e alterar até mesmo a personalidade. Ainda bem, que em resposta à ansiedade, a Bíblia apresenta a esperança.

A esperança é mais que um anestésico, é o oxigênio da vida. É a crença e saudação do futuro. É descanso para as emoções estressadas. É abrigo para o coração solitário. É força que nos põe novamente em pé. É conselho interior que afirma: desta vez vai dar certo.

Nada mais desanimador que um vigia solitário numa longa noite escura. Foi esta figura de linguagem que o Salmista buscou para um instante de crise interior. Nestes momentos parece que o relógio pára, que as coisas não mudam, estão sempre no mesmo lugar. A sensação é que o mundo esqueceu da nossa existência. Todos estão abrigados e só eu estou numa pior, é a voz do coração.

Mas o poeta fala da espera e da certeza de um novo dia. Do amanhecer. Do sol nascer e reinar sobre a
escuridão. Haverá momento que a realidade será manifesta e a espera não foi em vão. E a exultação de alívio será: Venci, cruzei a linha da chegada, deu certo, valeu, sobrevivi!!!

Quando devemos esperar pelo Senhor? Quando estamos angustiados, perplexos, desesperados, doentes ou
solitários?

Às vezes é difícil esperar. Normalmente se quer agir. Mas há momentos em que não se pode agir, a solução é falar com Deus e esperar. Há silêncio que vale mais que milhares de palavras e ações. E é bom saber que nós podemos dirigir a alguém que nos ouve, mesmo sendo invisível aos olhos materiais. Não falamos ao vazio, quando conversamos com o Pai, em nome de Jesus que morreu e ressuscitou pelos nossos pecados. Da mesma forma não esperamos em vão, mas temos a certeza de que a solução virá, assim como é certo o amanhecer depois da longa noite.

Muitos são os meios divinos de nos ajudar. As pessoas, a natureza, a ciência e seu poder, são canais de
suas bênçãos. Os que esperam no Senhor não serão envergonhados, mas terão suas trevas dissipadas e ganharão novas forças para prosseguir. Se você está numa longa, negra e solitária noite ouça o Salmista e Isaías dizerem:

“Espere Israel no Senhor, pois no Senhor há misericórdia, nele, copiosa redenção”. Salmo 130.7

“Mas os que esperam no Senhor renovam suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” - Isaías 4.31.
 
Por Pr. Elias Alves Ferreira

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mais do que feliz


O primeiro dos Salmos abre, não apenas o Livro de Cânticos Israelitas, mas a porta para aqueles que desejam ser realmente feliz. Traduzindo livre e espontaneamente podemos dizer:

“Mais do que feliz é todo aquele que não ouve maus conselhos de gente sem Deus, que buscam somente a satisfação pessoal.

Não procura imitar pessoas que deliberadamente desejam fazer a própria vontade, achando que nunca vão dar conta de suas vidas.

Trilhando o caminho da felicidade não participa com os que blasfemam das obras Divinas, que julgam ser superiores a Deus

Ao contrário, sua maior alegria está no Livro Santo que contém as promessas e as recomendações do Todo-Poderoso. Faz das palavras deste Livro seu alimento, de suas verdades escudo e de seus personagens amigos constantes.

Sua vida é como uma árvore plantada junto ao riacho chamado: graça de Deus e comunhão com o Espírito Santo e assim, naturalmente, suas raízes absorvem as grandezas eternas. Produz fruto de amor e fé como resultado da vida interior. E, em tempo oportuno, alimenta aos que estão ao seu redor. Sua vida exterior, como árvore frondosa, inspira outros a buscarem a felicidade.

Tudo quanto faz é abençoado, próspero e glorifica ao Senhor e desconhece o que é desesperança.

Não são assim os que se levantam contra Deus e não dão importância às orientações dos céus. Suas vidas transmitem amargura, ódio, impureza, egoísmo, ansiedade e derrota. São inconstantes e sem direção levados pelas circunstâncias, como folhas ao sabor do vento. Pensam que são importantes e não passam de massa de manobra do Inimigo de Deus.

Desta forma, os ímpios sofrerão nesta vida e ainda serão punidos no dia do juízo final.

Ao invés de participarem da felicidade eterna; ouvirão tristemente do Senhor: “Nunca vos conheci, apartai-vos de mim...”

Aqueles que desejam o mal, não conseguem nem se aproximar de uma reunião onde se exalta o Glorioso Salvador (o que deu o seu sangue e reviveu, chamado Jesus). Os louvores, a adoração e as orientações do Trono Celeste produzem um sentimento de repulsa e revolta.

Por isso, o querido Deus aprova e abençoa as decisões de uma pessoa sincera e justa, cuja maior alegria é agradar o Supremo Ser.

“Porém alerta: o caminho dos rebeldes e dos indiferentes termina num abismo sem fim.” - Paráfrase.

Felicidade é completa harmonia com Deus e suas obras. Abra sua vida e seja sempre, mais do que feliz.
Por Pr. Elias Alves Ferreira

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Cristãos convocados a uma vida de santificação


O apóstolo Pedro em sua primeira carta Pastoral assim escreveu: “Como filhos obedientes, não vos conformando com as cuncupiscências que antes havia em vossa ignorância; mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” - 1 Pd. 1. 14,15.

Como filhos obedientes imitam a vida do pai a quem amam, assim também nós, filhos de Deus, devemos nos espelhar no caráter do Pai. O texto diz: “Não vos conformando”, isto se relaciona com o estabelecimento de um esquema ou sistema de vida. Traduzido livremente, significa: não esquematizeis a vossa conduta de acordo com as paixões sensuais que antes tínheis na vossa ignorância.

O tema do caráter redentor e santo de Deus é introduzido no verso 15, com a fortíssima conjunção adversativa “mas”: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”. O Deus que nos chamou, levando-nos a sair de nossos caminhos passados, da ignorância e caminhos tortuosos, deve ser o modelo para a nossa vida, na qualidade de povo dEle. A exigência de santidade no homem implica na santidade de Deus. Ao fazê-lo, rejeita-se qualquer grau de relativismo moral que freqüentemente caracteriza a sociedade.

Basicamente, santidade significa separação. Deus é santo, no fato de que Ele está separado de todos os outros e de todo o pensamento ou ato que possa ser chamado de pecaminoso, injusto, incorreto, etc. Ele conclama o seu povo a ser como Ele. O alvo é santidade absoluta. Ele não pode estabelecer um alvo menos elevado.

Embora esse alvo nunca seja cumprido nesta vida, a tensão de lutar para alcançá-lo precisa estar sempre presente. O filho de Deus nunca pode sentir-se à vontade e satisfeito enquanto não alcançar este alvo.

O apóstolo Paulo aconselha aos irmãos em Tessalônica dizendo: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” – 1 Ts. 5.23. Assim o Cristão é chamado para aperfeiçoar a santidade no temor de Deus, e isto é um processo contínuo. Ou seja, ele não apenas deve livrar-se das coisas que contaminam, mas também tomar providências para que ligações santas tomem o seu lugar, em consonância com o temor de Deus, isto é, com reverência pelo seu nome e por sua vontade. Somente mediante uma ação positiva em favor do bem, e um afastamento negativo do mal, o homem se tornará totalmente apto para Deus.

Cristo viveu separado do mal em tudo: vida, morte e ressurreição, para nos dar uma vida de vitória.

Assumamos a liberdade e esta plenitude de vida.
Por Pr. Elias Alves Ferreira
fonte: soudapromessa

terça-feira, 9 de agosto de 2011

DISTRITAL DA RESOFAP EM BOQUIRA

CONVITE:
A IAP DE BOQUIRA CONVIDA A TODOS PARA PARTICIPAR DESTA PROGRAMAÇÃO
DISTRITAL COM RESSOFAP–BA EM BOQUIRA
PROGRAMAÇÃO
No Sábado
Lição: Dsa. Valquíria
Pregação no culto divino: Das. Raquel
As 14:h Palestra
Pregação a noite com Das. Aparecida
No Domingo
Expotalentos
Pregação a noite com Pr. Renalto




A CURA DE DEUS PARA O AFLITO


Salmo 34

INTRODUÇÃO: A paz do Senhor Jesus a todos os irmãos e irmãs! Peço, por favor, que abramos as nossas bíblias no livro de Salmos. Vamos ler salmo 34, nos versos 1 a 9, que será o texto base da mensagem desta manhã. Na versão Almeida Revista e Atualizada, está escrito assim:

Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos, à uma, lhe exaltemos o nome. Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores. Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações.  O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra. Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia. Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem.
                      
Estamos iniciando, hoje, para glória de Deus e para a edificação da igreja, o nosso Projeto de Oração 2011. Durante o mês de agosto, aos sábados, teremos uma série de mensagens intitulada “A cura de Deus para a alma: O tratamento divino para os problemas existenciais do ser humano”. Para este sábado, o tema de nossa reflexão é “A cura de Deus para o aflito” e a nossa base é salmo 34. Esse poema é autobiográfico. Davi relata um fato ocorrido em sua vida. Ele havia passado por uma terrível experiência, na qual se sentiu muito aflito e angustiado.
O contexto deste salmo, de acordo com o seu título, é 1 Samuel 21:10.
Davi, ainda jovem, estava sendo perseguido pelo rei Saul, e, num ato desesperado, foi se esconder no território inimigo, em Gate, terra dos filisteus. Não demorou muito e ele foi descoberto pelos filisteus. Estes passaram também a persegui-lo e logo o pegaram. Imagine a angústia deste home, pois fugindo do maligno Saul, ele caiu nas garras de inimigos piores. Diante da morte iminente, Davi entrou em pânico e, em outro ato de desespero, fingiu-se de louco. Contudo, Deus nunca abandona os seus. Na aflição, o Senhor o libertou da mão dos seus algozes e sarou o seu coração aflito. Esse salmo “é um canto de libertação do temor, do perigo, das angustias e aflições”.[1]
Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa das angústias da vida, Deus tem cura para você! No salmo 34, o salmista nos revela quatro segredos para o aflito experimentar a cura de Deus. Vamos ao primeiro:

1. O AFLITO DEVE CLAMAR AO SENHOR

A vida de Davi esteve por um triz, mas Deus trouxe a ele um escape milagroso. Depois do livramento, o salmista deseja compartilhar a sua experiência. No verso 2, ele está convicto: ... os humildes o ouvirão e se alegrarão. Essa palavra “humildes”, aqui, é a tradução da uma palavra hebraica (anav), que também significa “aflitos”.[2] Por isso, na NVI, está traduzida por: ouçam os oprimidos e se alegrem (NVI), ou seja, Davi se dirige àqueles que estão passando por crises, assim como ele havia passado. Quer que eles ouçam o seu testemunho e se alegrem em Deus.
A mensagem é para os humildes ou aflitos, isto é, aqueles que se encontram junto à base do monturo da vida, aguardando, com paciência, a solução no Senhor.[3] É como se Davi dissesse: Alegrem-se! Esta minha experiência também pode ser a de vocês! Algo interessante é que este salmo é um poema acróstico, ou seja, cada estrofe começa com uma letra do alfabeto hebraico. Ele é, literalmente, o “abecedário” do aflito. É o kit de sobrevivência para o dia da tribulação ou dia da angústia. Aqui, o salmista compartilha os segredos de sua vitória. Mostra como alcançou a cura.
E qual é o primeiro segredo? Ele diz: Busquei o Senhor, e ele me acolheu; livrou-me de todos os meus temores (Sl 34:4). Depois, completa: Clamou este aflito, e o Senhor o ouviu e o livrou de todas as suas tribulações (Sl 34:6). Se desejamos que Deus trate o nosso atribulado coração é preciso orar. Temos aqui 3 aspectos a serem destacados. O primeiro é: o privilégio humano na oração. O salmista diz: Busquei (...) ele me acolheu; clamou (...) o Senhor o ouviu. Isso não só privilégio de Davi, nós também podemos orar em qualquer momento e Deus nos ouve. Você consegue imaginar o privilégio que nos é concedido? Podemos pedir o que precisarmos, diretamente a Deus!
Não é preciso preencher nenhum cadastro antes, nem agendar horário com nenhuma secretária. Podemos entrar direto na sala do trono e falar com o Rei dos reis e lançar diante dele toda nossa ansiedade. Que privilégio! O segundo aspecto é: a resposta divina na oração. O salmista diz: Ele (...) livrou-me de todos os meus temores (...) de todas tribulações. Deus sempre ouve nossas orações. E o que é melhor: ele responde todas elas! Às vezes, a resposta não é aquela que gostaríamos de ouvir, mas ele sempre responde. O Pai tem prazer em atender as orações de seus filhos, especialmente quando eles estão sofrendo e precisando de sua ajuda.
O terceiro aspecto é: o valor terapêutico na oração. O salmo afirma: Ele me livrou! O perigo nos deixa com medo. A aflição causa ansiedade e tristeza. A nossa alma desfalece adoentada, mas a oração lhe traz a cura. Na oração, somos acolhidos por Deus e libertos de todo medo. O crente não deve buscar a solução em livros de auto ajuda, mas deve buscar ajuda do alto. Muitos cristãos se desesperam em meios às tempestades, porque não aprenderam a sentar no divã de Deus e deixar-se tratar por ele. Meu irmão, ao invés de ficar murmurando, desabafe em oração! Reconheça que você precisa da ajuda de Deus. Ore assim: Senhor, cure a minha alma!
Esse é o primeiro segredo para desfrutarmos do tratamento divino para a alma aflita, ou seja, a oração. Vamos ao segundo segredo:

2. O AFLITO DEVE CONTEMPLAR O SENHOR

Observe o verso 5: Contemplai-o e sereis iluminados, e o vosso rosto jamais sofrerá vexame. Muitos pensam que, por sermos filhos de Deus, todos os nossos dias devem ser parecidos com tardes de verão: alegres, quentes e iluminados. Contudo, essa não é nossa a realidade. Existem dias, em nossas vidas, que são mais semelhantes às manhãs de inverno: frios e sombrios. Irmãos, a vida cristã não é redoma de vidro, em que ficamos imunes aos dilemas da vida. A Bíblia nunca nos prometeu ausência de problema. Enfrentaremos, sim, dias chuvosos, horas difíceis e momentos de tribulações.
Aquela experiência vivida por Davi começou como uma manhã chuvosa e escura. Contudo, ao continuar seu relato, ele conta que, num dado momento, tudo mudou. A dor deu lugar à cura; a tristeza foi transformada em alegria; a guerra foi mudada em paz; a chuva deu lugar ao sol e um belo arco-íris surgiu em seu horizonte. Quando isso aconteceu? O salmista registra o momento exato: Foi quando ele olhou para o Senhor. Agora, ele ensina o segredo: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5). Quando contemplamos o Senhor, tudo se ilumina. E névoa do nosso coração é dissipada e a cura acontece.
Isso não depende tanto das circunstâncias, mas depende muito da nossa atitude diante delas. Se você ficar olhando para os problemas, ficará ainda mais angustiado. Se olhar para si mesmo, vai desistir, diante do primeiro obstáculo. Mas, se focar sua atenção em Deus, tudo se iluminará. Quem sabe estou falando com alguém, aqui, que está vivendo uma história que não começou bem? Você olhou a previsão do tempo e ela dizia: “Dia chuvoso, sujeito a tempestades e decepções? Tudo está nebuloso e você não consegue ver o caminho e nem achar uma saída? O salmista diz o que fazer: Contemplai-o e sereis iluminados (Sl 34:5).
Olhar para o Senhor é manter o foco certo. É ter a atitude correta, diante das situações adversas. Assim, ao invés de ficarmos pensando na quantidade dos problemas, passamos a pensar na grandeza do Senhor. O que acontece, quando olhamos para o Senhor? O salmista garante: ... sereis iluminados!“Iluminados” significa “irradiantes de alegria”, representa alguém sorrindo em felicidade.[4] De fato, quando olhamos para Deus, logo descobrimos que maior é o que está nós do aquele que está no mundo. O nosso coração se tranquiliza. Quando entendemos quem é Deus e vemos que ele está na direção de nossa vida, os nossos medos vão embora e tudo se ilumina.
Essa é uma grande verdade. Todos os que contemplam a Cristo, pela fé, são iluminados. Expressões carrancudas são transformadas em sorrisos de alegria; depressão e desespero abrem caminho para a esperança, pois aquele que “entrega a vida ao Senhor nunca é desapontado. O Senhor não decepciona o coração confiante.” [5] Mas, infelizmente, no mar da vida, às vezes, somos como Pedro, começamos a olhar as ondas e ventos contrários, então começamos a afundar. Quando olhamos para Cristo, porém, ele nos toma pela mão e nos diz: “Não temas!”. Em que direção ou para quem você tem olhado? Olhe para o Mestre.
Vimos, aqui, que, além orar pedindo o socorro de Deus, também é fundamental manter o foco nele. Vamos, agora, a mais um segredo para cura do aflito.

3. O AFLITO DEVE CONFIAR NO SENHOR

A palavra aflição ou tribulação aparece 3 vezes neste salmo, nos versos 6, 17 e 19. Na língua original, essa palavra significa, literalmente, “estar apertado num canto” ou “passar por um estreito, por um aperto”.[6] Ela expressa bem o que Davi passou diante do rei dos filisteus. Estava num beco sem saída. É possível que esse seja o caso de alguém que está me ouvindo hoje, aqui. O que fazer em situações assim? Só nos resta confiar no Senhor! Isso significa descansar nos cuidados dele. Deus não nos promete a ausência de lutas; porém, promete-nos algo maravilhoso. A sua palavra diz: O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem e os livra (Sl 34:7).
Observe que o texto não diz “um anjo”, mas “o Anjo do Senhor”. Os comentaristas da Bíblia explicam que a expressão “o Anjo do Senhor” refere-se a Jesus Cristo, a segunda pessoa da triunidade (cf. Js 5:13-15), o Senhor dos exércitos angelicais, que, no Antigo Testamento, visitava o seu povo, na forma pré-encarnada.[7] É o próprio Cristo que cuida de nossa segurança! Assim, o Salmo 125 faz todo o sentido, quando afirma que os que confiam no Senhor são como o monte Sião, que não se pode abalar, mas permanece para sempre (v.1)Essa estabilidade baseia-se na certeza de que como os montes cercam Jerusalém, assim o Senhor protege o seu povo, desde agora e para sempre(v.2).
Enfrentaremos dias difíceis. Contudo, nunca estaremos sozinhos. O Senhor sempre estará conosco, guardando-nos e protegendo-nos. Ele age assim porque nos ama e porque é bom. O problema é que, muitas vezes, quando chegam os infortúnios da vida: a doença, o endividamento, o desemprego, o conflito de comunicação na família, a insegurança no trabalho, a primeira coisa que fazemos é esquecer que Deus nos ama e duvidar da sua bondade. Pensamos que Deus nos abandonou e que não se importa conosco. Deixamos de confiar que ele está no controle de tudo, que é soberano. Quando agimos assim, o desespero domina nosso coração e nossa mente.
Não há nada de errado em passar por aflições. Jesus mesmo disse: Neste mundo vocês terão aflições (Jo 16:33). O erro é nos deixarmos dominar por elas, ficarmos ansiosos, desesperados e perdermos o sono e os sonhos. Por isso, o salmista, por experiência própria, nos incentiva não só a clamar e contemplar a Deus, mas também a confiar que ele tem o melhor para nós, mesmo que esse melhor seja continuar mais um pouco na tribulação. Quando cremos que o Todo-Poderoso está ao lado, quando acreditamos que está na direção da nossa vida, somos curados de toda angústia.
Com isso em mente, Davi desafia os aflitos, dizendo:Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele confia (v.8). É como se ele dissesse: “Se você está duvidando, experimente e você verá o quanto Deus é maravilhoso!”. Se você tem enfrentado situações de aperto na vida, confie em Deus. Se tem sangrado por dentro, por ver seu filho perder-se nas drogas, confie em Deus. Se você tem perdido o sono por causa dos problemas, confie em Deus. Se está correndo o risco de perder o seu emprego ou está desempregado, confie em Deus. Não se desespere. O Senhor pode reverter tudo isso. Experimente confiar em Deus e você verá que vale a pena.
Confiar no Senhor é o terceiro segredo revelado por Davi para a cura do aflito, no salmo 34. Vamos, agora, ao quarto e último segredo.

4. O AFLITO DEVE TEMER AO SENHOR

Por favor, olhe, em sua Bíblia, o verso 9: Temei o Senhor, vós os seus santos, pois nada falta aos que o temem. Esse verso nos faz lembrar a promessa do salmo 23, que diz: O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta (Sl 23:1 - NVI). Contudo, no salmo 34, não temos apenas uma promessa, mas também uma ordem: Temei ao Senhor. O que significa temer ao Senhor? Significa andar com ele, respeitá-lo e obedecer a sua palavra[8]. O temor do Senhor se baseia em duas questões importantes. A primeira é saber quem nós somos e a segunda é saber quem Deus é.
Ele é o criador e nós, as criaturas; ele é o oleiro e nós somos o barro; ele é Senhor e nós somos os servos; ele é o Pastor e nós, as ovelhas. Então, devemos temê-lo e respeitá-lo. É exatamente por essa razão que lemos no, livro de Provérbios: O temor do Senhor é principio da sabedoria (Pv 9:10). O salmista explica que quem teme ao Senhor, em primeiro lugar, tem cuidado com suas palavras (v. 13).  Esse cuidado é para não murmurar contra Deus e nem falar mal dos outros. Em segundo lugar, afasta-se do mal e busca fazer o bem (v. 14a). Em terceiro lugar, busca a paz com empenho (v. 14b).
Mas o que isso tudo tem a ver com a alma ferida do aflito? É em momentos de angústias e de provação que colocamos nossa integridade em jogo. Se você não tiver cuidado, começará a reclamar da vida e murmurar contra o Senhor, ou até mesmo falar mentiras. Se você não tiver cuidado, poderá entrar em negócios escusos e se corromper; poderá negar sua fé ou abrir mão de princípios cristãos, pois, quando estamos num beco sem saída, quando vemos que o fim da linha se aproxima, às vezes, tomamos atitudes desesperadas e erradas. Jamais faça isso, meu irmão!
Prefira ter sempre Deus do seu lado. Não se rebele contra ele. Tema ao Senhor, porque ele tem compromisso com quem é compromissado com ele. O Altíssimo tem uma aliança com aqueles que se esforçam em agradá-lo. O conselho de Davi é este: “Ande com Deus, faça a vontade dele e fique tranquilo, pois ele cuidará de você”. Todavia, é bom que se diga, mais uma vez, que, em nenhum momento, neste salmo, Davi dá a entender que a vida de fé e obediência poupará os filhos de Deus de enfrentar problemas. Ele mesmo diz: O justo passa por muitas adversidades, mas o Senhor o livra de todas (Sl 34:19).
O que esse salmo nos promete é que, se invocarmos o Senhor com temor, ele pode atravessar os problemas conosco e transformá-los em bênção para nós; por meio de nós, pode ainda abençoar a outros.[9] Quem conhece a Deus e o teme, não teme mais nada neste mundo. Quem tem a consciência tranquila com Deus, não precisa ter medo; fica tranquilo, pois sabe que está seguro. Mesmo em meio às tempestades da vida, não se desespera, porque conhece o capitão do barco. Quem teme a Deus, não temerá más notícias; seu coração está firme, confiante no Senhor (Sl 112:7)

CONCLUSÃO: Leia novamente o primeiro verso deste salmo:Bendirei o Senhor o tempo todo! Os meus lábios sempre o louvarão (Sl 34:1). Essa é a conclusão a que Davi chega, após passar por essa experiência tão angustiante e ter visto o escape milagroso de Deus. Ele esteve enfermo em sua alma, mas foi curado. Meu irmão, se sua alma está ferida e cansada por causa de tantos problemas, angústias e aflições da vida, não fique desanimado, nem prostrado. Deus também tem cura para você! Siga as orientações de Davi, pois elas são inspiradas pelo Espírito Santo.
            Então, clame ao Senhor, colocando diante dele todas as suas ansiedades. Ele sempre o ouvirá! Perceba o que está registrado no verso 17: Os justos clamam, o Senhor os ouve e os livra de todas as suas angústias. Além disso, não perca Deus de vista. Pare de olhar para os problemas e olhe para Cristo. Então, a névoa da aflição se dissipará e seu rosto ficará radiante de alegria. Para ser curado é também necessário confiar no Senhor. Saiba, meu querido, que o Senhor é bom, e bem-aventurado é quem nele confia. Tema ao Senhor. Mantenha-se fiel, independentemente das circunstâncias. O Deus que cura o aflito está aqui conosco. Coloque-se agora diante dele e seja curado!

BIBLIOGRAFIA

BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Vida, 2009.

CARSON, D. A. Comentário Bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2009.

CHAPMAN, Milo L. (at al). Comentário Bíblico Beacon: Jó a Cantares de Salomão. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, vol 3.

HARRIS, R. Laird (org.). Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1998.

MACDONALD, William. Comentário Bíblico Popular, versículos por versículo. São Paulo: Mundo Cristão, 2010.

WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico ExpositivoPoéticos. São André: Geográfica, 2008.


fonte: http://jailtonsousa.blogspot.com/

Aquecendo-se na fogueira do inimigo


"E, havendo-se acendido fogo no meio do pátio, estando todos sentados, assentou-se Pedro entre eles" – Lc. 22.55.
Um dos erros de Pedro quando Jesus estava para ser crucificado foi o de expor-se desprevenidamente.

Dois erros graves podem ser percebidos e fazemos bem em não repeti-los em nossas vidas.

O primeiro foi o de isolar-se dos restantes dos demais companheiros. Não fomos criados para vivermos isoladamente. Somos membros do Corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12 e Efésios 4:16) e do edifício espiritual chamado Igreja ou Povo de Deus (1 Coríntios 3:10-16 e Efésios 3:20,21). Como órgãos ou tijolos formamos um todo maior, sendo interdependentes. Um dos grandes mistérios do Reino de Deus é: abençoar e ser abençoado, amar e ser amado, compreender e ser compreendido, ajudar e ser ajudado.

Muitas batalhas somente serão vencidas se houver um agir de toda a milícia. E para isto é necessário haver humildade. Somente em casos especiais Deus lança mão de francos atiradores.

O segundo erro de Pedro foi de aproximar-se demais da zona de perigo. As pessoas não estavam brincando e sim sedentas de sangue. Jerusalém estava agitada pelas patrulhas romanas, pessoas seriam executadas e qualquer suspeito seria preso. Ainda assim, Pedro assentou-se entre eles. Quantas vezes nós também, inadvertidamente, buscamos companhia e benefícios onde jamais deveríamos estar. Quando a luta é contra as hostes de Satanás deve mos resistir (Tg. 4.7), mas quanto às obras da carne, devemos fugir (2 Tm. 220). O primeiro dos Salmos diz: “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” – Sl. 1.1

Pedro descuidou-se e estando totalmente cercado de adversários não teve forças para superar as provações. Negou seu grande Mestre e Amigo com palavras impróprias. O galo cantou cumprindo-se o alerta de Jesus e na noite escura e solitária chorou amargamente.

Há muitas fogueiras perigosas no mundo que querem roubar-nos a companhia dos amigos de fé e o bondoso Senhor, que nenhum mal fez, ao contrário, assumiu os nossos erros e misérias na terrível cruz.

No primeiro círculo da fogueira estão os ímpios, no segundo a escuridão com uma pertinente ave para despertar a consciência.

Ainda bem que história não termina com lágrimas e remorsos, Pedro recuperou-se encontrando o calvário e o Senhor Vivo.

Aquentemo-nos, mas na fogueira da graça, do amor e do poder do Espírito Santo.


fonte: soudapromessa